domingo
Lenda de Cayo Carpo
É esta a lenda que justifica o aparecimento do topónimo “Matosinhos”, e que explica a prematura, na altura, conversão ao cristianismo das pessoas da terra e que, por sua vez, abre a porta para a lenda/milagre do Senhor de Matosinhos que “ocorrerá”, supostamente, algumas décadas mais tarde.
Matosinhos é, há muitos anos, o local designado como origem da associação das “vieiras/conchas” à devoção e aos caminhos de peregrinação para Santiago de Compostela. Assim, todas as versões das lendas a partir daí contadas indiciam Bouças como sendo o local escolhido, pelo seu vasto e largo areal, para os acontecimentos.
Nesta região, mais precisamente na praia do Espinheiro, o senhor Cayo Carpo decidiu realizar a sua festa de casamento, no ano de 44d.C.. (CLETO, 2010)
Cancioneiro
Pom pom.......
Da chidade da birgem os dois
Nós biemos à dias para cá
A biagem foi bom mas depois
Ninguém biu o que a gente biu já
Dizem que lá por Lisboa
A bida é boa, boa bai ela
Mas só se beêm p'las ruas
Catraias nuas, ó lariló lé las
Por isso como em Paranhos
Há paus tamanhos que é de 'spantar
Na Baixa ou no Arrebalde
São de ramal os paus no ar
Refrão
Oh! Shenhôr dos Matosinhos
Oh! Shenhôra da Boa-Hora
Enshinai-nos os caminhos
P'ra desandarmos daqui p'ra fora.
Pom pom . . .
Sant' Antoninho da Estrada
Não digas nada, de tudo isto
Quinté já sinto ingonias
Das porcarias que tenho bisto
Ind' ontem ali na abenida
Uma astrebida de perna à bela
Quis m' agarrar na mãozinha
Mas coitadinha lebou com ela
Refrão
Da chidade da birgem os dois
Nós biemos à dias para cá
A biagem foi bom mas depois
Ninguém biu o que a gente biu já
Dizem que lá por Lisboa
A bida é boa, boa bai ela
Mas só se beêm p'las ruas
Catraias nuas, ó lariló lé las
Por isso como em Paranhos
Há paus tamanhos que é de 'spantar
Na Baixa ou no Arrebalde
São de ramal os paus no ar
Refrão
Oh! Shenhôr dos Matosinhos
Oh! Shenhôra da Boa-Hora
Enshinai-nos os caminhos
P'ra desandarmos daqui p'ra fora.
Pom pom . . .
Sant' Antoninho da Estrada
Não digas nada, de tudo isto
Quinté já sinto ingonias
Das porcarias que tenho bisto
Ind' ontem ali na abenida
Uma astrebida de perna à bela
Quis m' agarrar na mãozinha
Mas coitadinha lebou com ela
Refrão
segunda-feira
Lenda do Senhor de Matosinhos
Esta é a lenda que melhor explica a origem e popularidade da Imagem do Bom Jesus de Matosinhos. Crucifixo esse que ficou associada a diversos milagres e que mais terá sido sacrificado em detrimento de outros mais modernos/belos. Tal narrativa data do século XVIII, contudo já vários autores se tinham referido a este episódio lendário.
“Tudo começa com Nicodemos, personagem bíblica citada no Evangelho de João (3:1-21; 7: 45-52; 19: 38-42). Para a nossa lenda interessa o facto de ter sido ele quem, com a ajuda de José de Arimateia, retirou Cristo da cruz e o depositou no sepulcro, depois de lhe envolver o corpo com ligaduras de linho, perfumadas de mirra e aloés (Evangelho de João 19: 39-40, e também Evangelho de Marcos 15: 42-47).
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