Da chidade da birgem os dois
Nós biemos à dias para cá
A biagem foi bom mas depois
Ninguém biu o que a gente biu já
Dizem que lá por Lisboa
A bida é boa, boa bai ela
Mas só se beêm p'las ruas
Catraias nuas, ó lariló lé las
Por isso como em Paranhos
Há paus tamanhos que é de 'spantar
Na Baixa ou no Arrebalde
São de ramal os paus no ar
Refrão
Oh! Shenhôr dos Matosinhos
Oh! Shenhôra da Boa-Hora
Enshinai-nos os caminhos
P'ra desandarmos daqui p'ra fora.
Pom pom . . .
Sant' Antoninho da Estrada
Não digas nada, de tudo isto
Quinté já sinto ingonias
Das porcarias que tenho bisto
Ind' ontem ali na abenida
Uma astrebida de perna à bela
Quis m' agarrar na mãozinha
Mas coitadinha lebou com ela
Refrão
Da cidade da virgem os dois Nós viemos à dias para cá A viagem foi bom mas depois Ninguém viu o que a gente viu já Dizem que lá por Lisboa A vida é boa, boa vai ela, Mas só se vêem p’las ruas Catraias nuas, larilolela. Por isso como em Paranhos Há paus tamanhos que é de espantar Na Baixa ou no Arrebalde São de ramal os paus no ar Ó Senhor dos Matosinhos Ó Senhora da Boa Hora Ensinai-nos os caminhos P’ra sairmos daqui p’ra fora! Santo Antoninho da Estrada Não digas nada de tudo isto Quinté já sinto agonias Das porcarias que tenho visto Ontem ao descer a avenida Vi uma atrevida de perna à bela, Quis-me agarrar à mãozinha, mas coitadinha, levou com ela! |
Sem comentários:
Enviar um comentário